Dentro de escassos dias vamos comemorar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas que, para mim, sendo o primeiro que conto comemorar no Rio de Janeiro, assume particular significado. Porém, sendo certo que o difícil contexto em que vivemos de momento não nos permitirá promover as celebrações conjuntas e presenciais que almejamos retomar assim que possível, abrindo novamente o Palácio de São Clemente aos nossos conterrâneos, aos lusodescendentes e aos amigos brasileiros, confio que a ocasião não deixará de contribuir para aprofundar a irmandade genuína e profunda que une Portugal e o Brasil, conferindo igualmente aos portugueses que se encontram nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo um enlevo especial nesta data em que recordamos as nossas tradições e a nossa cultura, as invenções poéticas e literárias que a nossa língua comum permite e, aqui no Brasil, brota com incrível naturalidade.