LICEU 152 ANOS

Neste dia 10 de setembro completa mais um ano de existência o Liceu Literário Português. Foi fundado em 10 de setembro de 1868. É uma das mais admiráveis associações de raiz portuguesa no Brasil.

Desde a segunda metade do século XIX, o Liceu ocupa um lugar de destaque na área de ensino e da instrução. Tão alto chegou a ser o seu prestígio que o Imperador Pedro II assistia às suas aulas de Náutica. Desde as grandes figuras da “colônia”, a intelectuais brasileiros de primeira linha, com Afrânio Peixoto e Pedro Calmon, deram ao correr de várias gerações, impulsos marcantes às atividades do Liceu.

Na construção de sua sede atual (duas anteriores foram destruídas por incêndios) o Com. José Rainho teve um papel fundamental, ainda na primeira metade do século passado.

Depois de cursos profissionais, de cursos de alfabetização, ginasial e complementar do comércio, hoje o Liceu através do Colégio Sagres ministra o sistema completo da educação básica: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio e mantém o curso de pós-graduação em Língua Portuguesa, em convênio com as Universidades do Estado do Rio de Janeiro e de Coimbra, além de outros cursos avulsos pós-universitário a cargo de professores e especialistas renomados.

O Liceu é um dos motivos maiores para a nossa comunidade sentir orgulho do que oferece às novas gerações brasileiras.

Edita a revista “Confluência” – antes impressa e agora “online”, com contribuições de mestres da Língua.

O Liceu Literário Português é Associado Fundador juntamente com o Real Gabinete Português de Leitura, a Real e Benemérita Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D .Pedro V (Fundadores Brasileiros) e o Camões-Instituto da Cooperação e da Língua (Fundador Português) da Associação Luis de Camões.

INDEPENDÊNCIA

No dia 7 de setembro, o Brasil celebrou o transcurso do ”Dia da Independência”. É uma data que os portugueses também evocam com orgulho: foram seus antepassados que até os princípios do século XIX delinearam, afirmaram e construíram a grande Pátria que somos. E por obra de D. Pedro e graça de Deus a separação política dos dois Reinos unidos fez-se sem traumatismos políticos e sem lutas sangrentas. E ainda bem. Ao contrário do que aconteceu com outras rupturas entre metrópoles europeias e as colônias, no caso do Brasil e de Portugal – até porque foi o Rei Português a promovê-la – a autonomia da nova Pátria deu-se sem deixar maiores sequelas. Tanto assim que a independência foi sempre celebrada de um lado e do outro do Atlântico na teia da fraternidade e do patriotismo.

Francisco Gomes Da Costa
Presidente da Associação Luis de Camões

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