VIVER É PRECISO

Entramos no segundo semestre de 2020 e a pandemia do coronavírus já fez mais de 500 mil mortos e infectou mais de 12 milhões de pessoas em 196 países. Mesmo sem muita vontade de o fazer, começamos a preparar o balanço do primeiro semestre de 2020 e poucas foram as vitórias alcançadas, as tarefas concluídas, as alegrias partilhadas e os sonhos que conseguimos tornar realidade. As derrotas eventuais e os adiamentos que nos desgostaram, essas nem queremos lembrar. O melhor é celebrar o que nos fez feliz e reviver aquilo que realizamos com gosto e que contribuiu para a felicidade e alegria dos outros.

Não pensemos, entretanto, somente no que esteve ao nosso alcance, nas alegrias que vivenciamos, nos trabalhos que concluímos, nas partilhas que fizemos, na contribuição que demos para as vitórias dos que amamos.

Nesta mensagem de avaliação, lembremo-nos também das duas Pátrias que nos enriquecem (uma, onde nascemos e outra, onde vivemos) e que enfrentam, desafios em série, sobretudo nos quadrantes da saúde, da economia e do progresso social. Não foi sem muitos esforços e sem muitos sacrifícios que tanto o Brasil como

Portugal ainda estão a ultrapassar dificuldades sem conta. Desequilíbrios e “déficits”; recessão e desemprego; austeridade e renúncias – essas e tantas outras mazelas atingiram, com maior ou menor intensidade, os nossos dois países. É preciso muito esforço, muita luta, muita coragem para ultrapassar todos os obstáculos. Mas tanto Portugal como o Brasil irão conseguir vencer, cada um no seu contexto nacional e no seu enquadramento político, as muitas dificuldades que têm enfrentado.

Somos gente de vencer. E venceremos.

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